A Amazon anunciou recentemente a Alexa+, uma versão aprimorada de sua assistente virtual, incorporando tecnologias de inteligência artificial generativa para oferecer interações mais naturais e eficientes. A Alexa+ estará disponível por US$ 19,99 mensais, mas será gratuita para membros Prime. O lançamento inicial ocorrerá nos Estados Unidos nas próximas semanas, começando com dispositivos Echo Show 8, 10, 15 e 21.
Mudanças na prática
O antigo modelo da Alexa já permitia que os usuários fizessem pedidos de compras por voz, por exemplo, mas a diferença com a Alexa+ é justamente o uso da inteligência artificial generativa para tornar as interações mais naturais e inteligentes. Isso significa que, além de apenas processar comandos diretos, a nova versão da assistente virtual poderá entender contextos mais complexos, lembrar preferências do usuário e até sugerir compras de forma personalizada, sem que o usuário precise ser tão específico nos comandos. Além disso, a assistente será capaz de engajar em conversas mais naturais, analisar imagens e interpretar documentos. Parcerias com organizações como The Associated Press visam aprimorar a capacidade da Alexa de fornecer informações detalhadas sobre diversos tópicos.
Comandos na nuvem
Para suportar essas melhorias, a Amazon irá implementar algumas mudanças na forma como as interações de voz são processadas. A partir de 28 de março de 2025, a opção que permitia aos usuários impedir o envio de gravações de voz para a nuvem será descontinuada. Todas as interações serão enviadas para os servidores da Amazon para processamento, embora os usuários ainda possam optar por não salvar essas gravações após o processamento.
Essa alteração gerou preocupações entre os usuários quanto à privacidade, especialmente entre aqueles que utilizavam a configuração para manter as gravações apenas localmente. A Amazon assegura, no entanto, que a privacidade e a segurança dos dados dos usuários continuam sendo prioridades e que as gravações serão excluídas após o processamento. A empresa informa aida que essa mudança afetará apenas uma pequena parcela dos usuários nos Estados Unidos, já que menos de 0,03% dos clientes utilizavam essa configuração em modelos específicos do Echo. A Amazon destaca também que continuará oferecendo diversas ferramentas de privacidade para os usuários gerenciarem suas preferências. Vale destacar que no Brasil, os usuários não serão impactados pela alteração, pois segundo a Amazon o recurso de impedir o envio de gravações para a nuvem não está disponível no país.