A inteligência artificial deixou de ser uma promessa distante para se tornar parte essencial da rotina de empresas, universidades e profissionais ao redor do mundo. Se antes a discussão girava em torno do “impacto futuro” da IA, hoje ela é, incontestavelmente, o presente. E a pergunta já não é se a tecnologia vai transformar seu trabalho — mas se você está pronto para evoluir com ela ou ficar para trás.
Um dos exemplos mais emblemáticos desse avanço é o do Babson College, que pelo 32º ano consecutivo foi eleito pela US News & World Report como o melhor MBA em empreendedorismo do mundo. Em 2025, o departamento de serviços de tecnologia da informação da instituição, o ITSD, foi premiado com o CIO 100 Awards por seu projeto “EduAI Revolution” — uma estratégia “All-In” que não apenas integra IA ao currículo acadêmico, mas transforma radicalmente a experiência dos alunos, professores e operações administrativas da instituição.
Desde agosto de 2023, a Babson implementou uma série de iniciativas para incorporar IA generativa em diferentes esferas: de bots para prototipagem a ferramentas de personalização do aprendizado, passando por licenças do Microsoft 365 Copilot e a criação de um badge assíncrono sobre os fundamentos da IA. A comunidade acadêmica adotou a transformação — e os resultados começaram a aparecer com força: mais engajamento, mais eficiência, mais relevância.
Se a elite acadêmica está mergulhando de cabeça, fica o alerta: resistir à IA no ambiente de trabalho deixou de ser uma peculiaridade — e passou a ser um sinal de obsolescência. É por isso que, segundo a Revista Exame, profissionais resistentes à inteligência artificial estão, cada vez mais, sendo deixados de lado pelos recrutadores.
Os perfis que estão ficando para trás
Em sua reportagem, a Exame listou os perfis profissionais que hoje são evitados pelas empresas. Entre eles, estão os profissionais que resistem à IA. Os colaboradores que ignoram, rejeitam ou temem a tecnologia – mesmo quando ela já é parte essencial dos processos corporativos – lideram a lista dos profissionais que ninguém quer contratar. Em um momento em que ferramentas como ChatGPT, Copilot e plataformas de automação estão redefinindo o ritmo e a escala do trabalho, negar seu uso equivale a pedir para ser substituído.
Confira 8 tipos de profissionais que as empresas evitam:
O especialista do passado
Profissionais com ampla experiência em práticas ou tecnologias que já ficaram obsoletas. São aqueles que resistem a atualizar suas habilidades, mesmo em áreas essenciais, como ferramentas de automação ou IA generativa.
O antitecnologia
Ele rejeita o uso da tecnologia e insiste em métodos manuais. Enquanto as empresas buscam colaboradores que vejam a tecnologia como uma aliada, especialmente com a ascensão de plataformas como ChatGPT e ferramentas de data analytics.
O conheço um pouquinho de tudo
Embora seja bom ter noções básicas de diferentes áreas do conhecimento, esse profissional nunca se aprofunda em nenhuma habilidade, o que o torna descartável em um mundo que valoriza a especialização e a atualização constante.
O ego inflexível
Aquele que não aceita feedbacks e que acredita já saber de tudo o que precisa. Esse tipo costuma ser visto como incapaz de evoluir em um ambiente onde as transformações são a regra.
O desatento às tendências
Este profissional está sempre um passo atrás, pois as empresas não têm tempo para explicar tendências básicas de mercado, como ESG, transformação digital ou o impacto da IA nas decisões estratégicas.
O resistente a IA
Hoje se espera que todos, independentemente da área, entendam pelo menos o básico sobre como a IA pode otimizar processos e impulsionar resultados. Pessoas que ignoram ou temem a inteligência artificial são vistas como um empecilho.
O não-investidor em si mesmo
Empresas valorizam quem busca capacitação constante, seja em soft skills ou hard skills. Profissionais que não investem em cursos, networking ou no desenvolvimento de novas habilidades estão condenados a se tornarem irrelevantes.
O centralizador de tarefas
Com a cultura do trabalho colaborativo ganhando força, o profissional que não delega ou compartilha conhecimentos é visto como um entrave ao crescimento da equipe e da organização.
O que as empresas querem — e o que você pode fazer
O profissional que o mercado busca hoje é curioso, adaptável e tecnicamente atualizado. Ele entende o papel da IA nos negócios, domina ferramentas digitais e investe constantemente em aprendizado. Sabe que se manter relevante não é uma questão de status — mas de sobrevivência.
Foi com esse espírito que a Revista Exame se uniu à Saint Paul School of Business, uma das melhores escolas de negócios do mundo, para lançar o Pré-MBA em Inteligência Artificial para Negócios. Em apenas quatro aulas online — sendo uma ao vivo — o curso oferece um mapa para quem quer sair da lista dos descartáveis e conquistar relevância no novo mercado. Entre os temas abordados, estão as ferramentas mais relevantes do momento, os bastidores de casos de sucesso e a construção de um plano de carreira com foco em IA. O investimento é de apenas R$ 37,00 e mais informações podem ser encontradas neste link.
Fontes: Babson College e Exame