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Ganho de peso na infância aumenta a altura adulta sem aumentar o risco de obesidade

por Giovana Silva
18 de junho de 2025
em Saúde
Ganho de peso na infância aumenta a altura adulta sem aumentar o risco de obesidade

Ilustração conceitual de que o aumento da nutrição em crianças pequenas pode impactar a altura adulta. Crédito da imagem: Nicole Smith, feito com ChatGPT - Universidade de Michigan

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Em crianças com desnutrição, o aumento de peso na primeira década de vida pode levar a adultos significativamente mais altos, sem aumento no risco de obesidade ou pressão alta mais tarde na vida, de acordo com um novo estudo da Universidade de Michigan. As descobertas, publicadas no JAMA Network Open deste mês, são essenciais para crianças que enfrentam a desnutrição, oferecendo a oportunidade de moldar positivamente sua saúde e desenvolvimento a longo prazo, especialmente em ambientes subnutridos. “Pesquisas anteriores sugeriram que intervenções para reduzir a desnutrição em crianças após os 2 anos de idade podem não ser benéficas. A preocupação era que o ganho de peso na infância pudesse levar à pressão arterial mais alta e à obesidade na idade adulta”, disse a autora principal, Beverly Strassmann, professora de antropologia da UM e docente associada do Instituto de Pesquisa Social.

Esta recomendação anterior negligenciou a importância do ganho de peso para ajudar as crianças a atingirem seu potencial máximo de altura na idade adulta. Mulheres mais altas têm menor probabilidade de morrer no parto, por isso é importante considerar a associação entre nutrição infantil e altura adulta. O estudo investigou se o ganho de peso na infância teria impacto positivo na altura adulta e se também estaria ligado a um risco elevado de obesidade adulta e pressão alta.

“Nossas descobertas são significativas porque mostram que o crescimento melhorado de 1 a 10 anos levou a uma estatura mais alta na idade adulta e o aumento do risco de obesidade e hipertensão foi insignificante”, aponta Strassmann. Sua equipe de pesquisa acompanhou 1.348 participantes com consultas de acompanhamento repetidas por 21 anos no centro do Mali. Os resultados indicam que o ganho de peso entre 1 e 10 anos de idade esteve significativamente associado a ganhos de estatura adulta, tanto para mulheres quanto para homens, aos 21 anos.

Segundo a professora, a pesquisa utilizou um desenho longitudinal, permitindo acompanhar crianças com idade média de 1,6 a 21 anos, o que é “raro para países de baixa renda na África”. “Nosso estudo é único, pois consideramos não apenas os riscos do ganho de peso na infância para pressão arterial e IMC mais elevados na idade adulta, mas também os benefícios para o aumento da estatura adulta”, afirma ela. “É difícil superestimar os benefícios para a saúde de ser mais alto em uma população afetada pela desnutrição. Sabe-se que mulheres mais altas têm menos probabilidade de morrer no parto, por exemplo.”

A pesquisa foi contra a visão generalizada de que as intervenções nutricionais para crianças deveriam parar aos 2 anos de idade. “Nem todas as crianças são alcançadas nos primeiros 1.000 dias de vida, que é o período da concepção até os 2 anos de idade”, lembra Strassmann. Os resultados mostram que, em ambientes subnutridos, o ganho de peso após os 2 anos de idade pode favorecer o crescimento em estatura e resultar em adultos mais altos, sem obesidade ou hipertensão. Políticas para ambientes subnutridos precisam levar em consideração a importância de reduzir a desnutrição ao longo da infância, conclui Strassman.

Tags: ConhecimentoEstudoGanho de pesoMichiganNutriçãoPesquisaRisco de obesidadeSaúdeUniversidade de Michigan
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