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Menos mulheres amplificam suas vozes científicas online

por Giovana Silva
8 de julho de 2025
em Saúde, Tecnologia e Inovação
Menos mulheres amplificam suas vozes científicas online

Imagem ilustrativa.

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Muitas cientistas estão se mantendo em silêncio online — e isso pode estar custando caro para elas profissionalmente. Um novo estudo da Universidade de Michigan descobriu que as mulheres têm cerca de 28% menos probabilidade do que os homens de promover seus artigos científicos no X (antigo Twitter) — uma decisão digital aparentemente menor, mas que pode ter grandes implicações no avanço profissional, reconhecimento e remuneração. O estudo, publicado na nova edição da Nature Communications, controlou fatores-chave como área de pesquisa, afiliação institucional e uso de mídias sociais e ainda encontrou uma disparidade de gênero persistente e ampla.

Surpreendentemente, a disparidade se mantém forte mesmo em disciplinas onde o equilíbrio de gênero é mais equitativo e o preconceito explícito é esperado ser menor, afirmam os pesquisadores. Ainda mais impressionante: a diferença aumenta à medida que as mulheres sobem na hierarquia. Os cientistas com menor probabilidade de promover seu trabalho? Mulheres de alto desempenho de instituições de elite que publicam em periódicos de primeira linha — as mesmas pesquisadoras que mais têm a ganhar com o aumento da visibilidade.

“Não se trata apenas de tuítes. Trata-se de quem é visto, citado e celebrado na ciência”, aponta o coautor do estudo, Daniel Romero , professor associado de informação, sistemas complexos, engenharia elétrica e ciência da computação. A disparidade de gênero aumenta com maior desempenho e status, sendo mais pronunciada para mulheres produtivas de instituições de alto nível que publicam artigos em periódicos de alto impacto. Romero e colegas examinaram a autopromoção acadêmica ao longo de seis anos usando 23 milhões de tuítes sobre 2,8 milhões de artigos de pesquisa escritos por 3,5 milhões de cientistas.

As descobertas levantaram preocupações sobre as normas dominantes nas mídias sociais acadêmicas, que frequentemente premiam estilos tradicionalmente masculinos de autoapresentação — potencialmente dissuadindo as mulheres de se envolverem. Universidades, agências de financiamento e comitês de contratação devem considerar os custos ocultos de se apoiar em métricas de engajamento, disseram os pesquisadores. “Como as métricas de visibilidade, como citações e menções na mídia, desempenham um papel nas decisões de contratação e promoção, reconhecer que essas métricas podem ser influenciadas por disparidades de autopromoção pode encorajar as instituições a desenvolver estratégias para reduzir as barreiras que contribuem para essas diferenças”, conclui o coautor do estudo Misha Teplitskiy , professor associado de informação da UM.

Tags: AutopromoçãoCiênciaCientistasConhecimentoDisparidade de gêneroEstudoInovaçãoMétricas de visibilidadeMichiganPesquisaPromoçãoSaúdeTecnologiaUniversidade de Michigan
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Giovana Silva

Giovana Silva

Giovana T. da Silva Jornalista Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) - Jornalismo

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