A robótica avança em ritmo acelerado, e dois modelos inovadores estão aí para comprovar os recentes progressos: estamos falando do Optimus, da Tesla, e o Tron 1, da LimX Dynamics. Enquanto o primeiro se prepara para ser o primeiro robô humanoide a pisar em Marte, o segundo impressiona por sua agilidade e capacidade de superar obstáculos na Terra.
Optimus
O bilionário Elon Musk anunciou que a primeira missão da Starship ao planeta vermelho será lançada até o fim de 2026 e contará com o Optimus, o robô humanoide desenvolvido pela Tesla. O modelo foi criado para desempenhar diversas funções, como transporte de materiais, entrega de objetos e até dobrar roupas com precisão. A Tesla aposta que, no futuro, esses robôs substituirão trabalhadores humanos em tarefas repetitivas e perigosas. No entanto, a produção em massa do Optimus ainda enfrenta desafios, principalmente no fornecimento de atuadores. Atualmente, poucas unidades foram fabricadas, mas Musk espera que alguns milhares já estejam operando até 2025, com uma produção acelerada no ano seguinte. O preço estimado do robô deve variar entre US$ 20 mil e US$ 30 mil.
Tron 1
Enquanto o Optimus se prepara para pisar em Marte, outra inovação no mundo da robótica chama atenção: o Tron 1, da chinesa LimX Dynamics. Esse robô bípede difere do Optimus ao substituir pés por rodinhas, permitindo maior agilidade e capacidade de superar obstáculos como escadas com desenvoltura. Desenvolvido para atuar em áreas de risco e resgates em desastres naturais, o Tron 1 tem um preço inicial de US$ 15 mil e já está disponível para compra globalmente.
Apesar de sua mobilidade impressionante, o Tron 1 apresenta limitações. Ele consegue superar apenas degraus de até 15 cm e opera melhor em temperaturas entre -5 e 40 °C. Mede 39 cm de altura, 42 cm de largura e 84 cm de comprimento, pesando cerca de 20 kg. Sua bateria de 240 Wh garante autonomia de duas horas por carga, e seu sistema computacional é baseado em um processador Intel i3 de 12ª geração, com 16 GB de RAM e 512 GB de armazenamento.
Guardadas as devidas proporções, ambos os modelos representam avanços significativos na robótica e na automação. Seja na exploração espacial ou em missões em terrenos desafiadores aqui na Terra. O futuro, até agora só retratado nos filmes, com bilhões de robôs desempenhando funções diversas, pode estar mais próximo do que nunca.